COM O TEMPO UMA IMPRENSA CÍNICA, MERCENÁRIA, DEMAGÓGICA E CORRUPTA, FORMARÁ UM PÚBLICO TÃO VIL COMO ELA MESMO

Joseph Pulitzer

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

LGDH apresenta prova de vida da cidadã dada como morta


A cidadã guineense que está no centro da última crise diplomática entre as autoridades de transição da Guiné-Bissau e o Governo cabo-verdiano, dada como morta pelo Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, António Indjai, declarou publicamente que está «sã e salva», esta terça-feira, 27 de Agosto.

O testemunho de Enilde Tavares Soares da Gama foi conhecido esta terça-feira, através da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), que confirmou que a cidadã está bem de saúde e se encontra na Guiné-Bissau. Estas declarações contrariam o discurso do Chefe de Estado-maior General das Foras Armadas, António Indjai, que deu a cidadã como morta sem, no entanto, ter citado o autor do crime. 
Julgada e condenada em Cabo-verde e, mais tarte, expulsa daquele país, a cidadã guineense foi acompanhada, em Julho, por dois agentes da Polícia Nacional cabo-verdiana. Enide Soares da Gama esteve na origem da última crise diplomática registada na relação entre Bissau e a Praia, depois da polémica captura de José Américo Bubo na Tchuto, antigo Chefe de Estado-Maior da Armada guineense, pelas autoridades norte-americanas. 
Preocupada com a sua segurança, Enide Tavares Soares da Gama solicitou uma maior protecção ao Estado guineense, esta terça-feira, e apelou à serenidade entre as autoridades de transição da Guiné-Bissau e o Governo cabo-verdiano. 

«Eu vivia em Cabo-verde, presa, e voltei à minha terra. Em consequência houve polémica, envolvendo o meu país e o Governo cabo-verdiano, por minha causa. Informo, entretanto, que estou viva e graças a Deus estou bem de saúde. Peço ao Estado que me proteja e que cesse a polémica entre os dois países», referiu a cidadã guineense. 

Enide Soares da Gama foi expulsa de Cabo Verde em Julho. Os dois agentes da Policia Nacional cabo-verdianos que a escoltaram foram presos pelos Serviços de Informação do Estado, sob a acusação de crimes contra a Segurança Interna e Externa do país. 
A libertação dos dois oficiais aconteceu depois de uma intervenção político-diplomática, adicionada à defesa jurídica para que o Ministério Público arquivasse o processo, alegando falta de provas.

(in:PNN)

Sem comentários:

Enviar um comentário