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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Hélder Vaz e Kumba Ialá encontram-se reunidos para discutirem a atualidade e o futuro da Guiné-Bissau

Após cerca de duas horas de reunião, na residência de Kumba Ialá, os dois dirigentes explicaram aos jornalistas que estiveram a passar em revista "os aspetos gerais" da atualidade política da Guiné-Bissau e, sobretudo, "projetar o futuro".

Hélder Vaz foi eleito no domingo líder do partido Resistência da Guiné-Bissau (RGB, também conhecido como Movimento Bafatá) e Kumba Ialá é fundador do Partido da Renovação Social (PRS), principal partido da oposição parlamentar.
Os dois políticos já se perfilaram como candidatos nas eleições presidenciais, que estão marcadas para 16 de março, juntamente com as legislativas.

Para Hélder Vaz, que regressou ao país na sexta-feira, após nove anos a viver e a trabalhar em Portugal, Kumba Ialá "não é uma figura qualquer, é uma referência" na Guiné-Bissau, que tem "uma valia bastante grande" para o futuro do país.

O líder do RGB diz que quer apelar à "experiência e à magistratura de influência" de Kumba Ialá enquanto ex-Presidente para estabilizar e harmonizar a Guiné-Bissau.
Kumba Ialá afirmou que a visita de Hélder Vaz serviu para "matar as saudades", já que ambos foram colegas na Universidade Católica Portuguesa, onde, disse, assistiram à abertura política e democrática em Portugal, a mesma situação que puderam depois acompanhar na Guiné-Bissau.

Falando do novo líder da RGB, Kumba Ialá disse ter de admitir que Hélder Vaz "é um homem inteligente e um profundo democrata" de espírito "aberto", disponível para servir a Guiné-Bissau.

Ao analisarem a situação do país, os dois líderes políticos classificaram como "preocupante" o atual momento, tendo ambos apelado aos guineenses para se recensearem para as eleições gerais de 16 de março.

MB // JMR





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