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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

UA defende reforço do papel da ECOMIB na G-Bissau

O representante da União Africana (UA) na Guiné-Bissau, Ovídio Pequeno, disse que a organização defende a necessidade de fortalecer o papel da Força de Alerta da Comunidade de Estados da África Ocidental na Guiné-Bissau (ECOMIB), com a aproximação das eleições Gerais agendadas para o primeiro trimestre de 2014.


Ovidio Pequeno

 «O reforço de que se fala é a necessidade de fortalecer o papel da ECOMIB com patrulhas conjuntas para assegurar o período eleitoral e pós-eleitoral», disse Ovídio Pequeno.

Em conferência de imprensa realizada esta quarta-feira, 18 de Dezembro, em Bissau, depois de ter participado na reunião da UA na Etiópia, o santomense disse que a organização que representa em Bissau defende esta posição, tal como foi defendido pelo Representante das
Nações Unidas no país, José Ramos-Horta.

«Na reunião do Conselho de Paz e Segurança da UA falámos do reforço, provavelmente com mais polícias ou mais homens», sublinhou Ovídio Pequeno. O responsável esclareceu que o assunto deve ser discutido e coordenado com os actores da transição na Guiné-Bissau.

Em relação ao encontro que manteve anteriormente com representantes dos partidos políticos, Ovídio Pequeno disse ter transmitido as conclusões da reunião da UA, assim como a questão ligada ao processo eleitoral em curso no país, com destaque para o recenseamento eleitoral.

Deste particular, o responsável máximo da UA em Bissau disse que a classe política manifestou as suas preocupações pela forma como o processo está a ser conduzido pelo Governo de Rui Barros, através do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE).

«Os representantes dos partidos políticos manifestaram as suas preocupações sobre atrasos, problemas de recenseamento, falta de ´Kits´ eleitorais e de brigadistas de recenseamento com as suas respectivas mesas», afirmou o responsável, garantindo transmitir estas preocupações às autoridades de transição.

O representante da UA anunciou para breve chegada ao país da terceira missão de avaliação da sua instituição, estimando que a análise esteja concluída durante o período de recenseamento, antes do próprio de acto eleitoral.

Ovídio Pequeno revelou ainda que a UA vai enviar para a Guiné-Bissau a sua missão de Observação Eleitoral de longo-prazo, tal como a CEDEAO, que pretende criar um grupo de monitorização interna para acompanhar a situação do país e dirimir possíveis conflitos que possam surgir nesta fase de preparação eleitoral.

«O recenseamento é célebre neste processo e, se for bem conduzido, nós minimizaremos os impactos negativos da situação. Se não for bem conduzido teremos problemas», advertiu o representante.

No que respeita à situação dos cidadãos sírios, Ovídio Pequeno disse simplesmente que o caso está relacionado com a fragilidade do Estado da Guiné-Bissau e com a ausência de autoridades que possam resolver questões desta natureza que vão aparecendo.

O responsável sublinhou o pedido de demissão e de desistência dos ministros dos Negócios Estrangeiros e do Interior, dizendo que estes gestos são sinais indicativos de que medidas vão ser tomadas.

O diplomata concluiu dizendo que a gravidade desta situação depende dos dois Estados, português e guineense, que devem resolver e definir a situação.


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