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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Eleições guineenses

A visita de três dias do presidente da comissão da paz na Guiné-Bissau chegou ao fim. António Patriota pediu que o país tome as decisões necessárias para voltar a merecer a confiança e apoio da comunidade internacional. No mesmo dia em que o PAIGC ficou sem líder parlamentar.

Da vista oficial do Presidente da Comissão da Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, António Patriota, destaca-se o encontro com o Presidente da República de Transição, Serifo Nhamadjo, com o qual discutiu o processo eleitoral, o isolamento internacional do país, desde o golpe de Estado de Abril de 2012. Do encontro ficou clara a vontade de reforçar a democracia e perspectivar as prioridades para a Guiné-Bissau.
"A consolidação da paz e da estabilidade na Guiné-Bissau é uma prioridade que deve passar, não só, pelo respeito à ordem constitucional e ao processo eleitoral, mas também pela reforma de sitema de defesa e segurança" referiu o diplomata que fez hoje o balanço das reuniões realizadas esta semana em Bissau.

O presidente da comissão da paz na Guiné-Bissau lembrou que as atenções estão centradas numa mesa de doadores que o representante das Nações Unidas no país vai organizar depois das eleições. José Ramos Horta  admitiu, hoje, em declarações recolhidas pelo nosso correspondente em Bissau Mussá Baldé, que os polícias e guardas armados tentaram fazer buscas nas instalações das Nações Unidas em Buba, no sul da Guiné-Bissau. Local no qual, alegadamente, se encontraria o primeiro-ministro deposto, Carlos Gomes Júnior, facto nunca confirmado.

Uma situação que ficará registada no último relatório semanal de segurança do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau.
A menos de dois meses das eleições gerais na Guiné-Bissau, foi apresentada uma carta, assinada pelo deputado Carlos Cassamá, em nome de "mais de 40 parlamentares da bancada do Partido Africano da Independência da Guinée e Cabo Verde (PAIGC) para pedir que seja retirada a confiança ao líder desse partido Rui Diã de Sousa. Em entrevista à RFI o porta-voz do PAIGC, Óscar Barbosa, explica que o que está em causa é a manutenção de "maus procedimentos" por parte do líder parlamentar.

Nas próximas 48 horas o PAIGC vai proceder à eleição de um novo líder do paritdo. Até o momento, este partido ainda não apresentou candidatura para as eleições de 16 de Março, uma vez que a escolha recairá no decorrer do oitavo congresso, ainda sem data marcada. No entanto, o porta-voz do PAIGC, dá-nos conta de que existe uma data proposta para os dias 27 e 30 deste mês. Do encontro sairá o perfil do candidato às eleições gerais de 16 de Março.

(in: rfi)


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