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sexta-feira, 28 de março de 2014

Paulo Gomes - Entrevista à Rádio Sol Mansi


Em entrevista à emissora católica “Rádio Sol Mansi”, Paulo Gomes, entende que só assim a Guiné-Bissau poderia criar condições indispensáveis para que os homens que outrora deram a vida por causa da nossa emancipação viverem com dignidade.


Paulo Gomes lembrou que, todos os países que tiveram processo similar à Guiné-Bissau, depois de ascensão a independência adoptaram reformas profundas nos dois sectores, defesa e segurança.
Na perspectiva do candidato, apesar das reformas dos dois sectores iriam valer o estado guineense, mas há toda uma necessidade para a sua implementação.
Todavia, Paulo Gomes de 50 anos, sublinhou que é preciso identificar que tipo de estrutura militar que a Guiné-Bissau deve adoptar, tendo em conta, as ameaças sub-regionais, geografia e a demografia do país.
Mesmo assim, o ex-director do Banco Mundial para 25 países africanos, alerta para a necessidade de apetrechar a marinha de guerra nacional, por causa da situação geográfica da Guiné-Bissau, sendo um país oceânica, na qual as ameaças podem derivar.
O candidato para as eleições presidências de 13 de Abril próximo, reconheceu ainda a fraca capacidade de intervenção da nossa marinha, desde a falta de grandes bases navais que podem servir não só o país, mas, igualmente a sub-região para fazer face a pirataria marítima internacional e proteger os nossos recursos haliêuticos.
Questionado sobre os assassinatos políticos ocorridos no país, Paulo Gomes assegurou caso for eleito iria convidar todas as forças vivas da nação para identificar a verdade, contudo, o candidato afirmou que é preciso perdão entre os guineenses no sentido de estabelecer uma verdadeira reconciliação nacional e, citou o modelo Sul-africano, após o regime de Apartheid.
Sobre a célebre questão de amnistia, Paulo Gomes considera fundamental o engajamento de todos, em particular do Presidente da República e o governo para que a Guiné-Bissau seja a grande vencedora desse indulto.
Referindo-se a exploração descontrolada dos nossos recursos florestais e haliêuticos, o candidato promete o seu combate para breve caso for eleito Chefe de Estado e, denuncia um eventual envolvimento dos cidadãos estrangeiros nesta prática.
Sem descurar do tráfico de Droga que beliscou a imagem da Guiné-Bissau nos últimos anos, Paulo Gomes promete ser ele mesmo a dar o exemplo para o seu combate no país, porém, o candidato reconheceu que tal situação deveu-se a fragilidade do Estado guineense.
Neste quadro, o candidato garante reforçar a capacidade de intervenção do Estado, em particular das forças de segurança em lutar contra o tráfico de droga, mesmo assim, Paulo Gomes, julga que é um problema regional que requer uma acção concertada entre todos os países da sub-região, nomeadamente, Gâmbia, Senegal, Guiné-Conacri e Gana
“A seriedade, ausência de trabalho, são umas das principais causas da situação vigente no país, por isso é necessário uma boa liderança que sirva de um modelo de boa conduta para a sociedade, enfatizou”, Paulo Gomes.
Para tal, o candidato as eleições presidências, elegeu quatro eixos fundamentais, Paz Segurança e Justiça, Desenvolvimento Humano, Criação de Emprego e Infra-estruturas que segundo ele, assente numa boa governação.
Paulo Gomes manifesta-se optimista em relação ao regresso da comunidade internacional que suspendeu a assistência ao país, devido a boa imagem e o papel influente que Guiné-Bissau teve outrora a nível internacional, sobretudo em missões de manutenção da paz e da liberdade.
Igualmente, o candidato sugere uma definição do papel da Guiné-Bissau na sub-região, na África e na história, uma visão que exige adopção de novas estratégias que passa necessariamente por uma diplomacia digna.
No entender de Paulo Gomes algumas embaixadas devem ser extintas para que o país possa suportar um número razoável de representações diplomáticas com dignidade.
Pronunciando sobre a difícil situação socioeconómico que o país atravessa, Paulo Gomes disse ter identificado durante a sua digressão a zona insular uma situação inaceitável, por isso promete exercer a sua influência junto do futuro governo, caso for eleito, para minimizar as dificuldades de mobilidade nas ilhas de Bolama/Bijagós.
Para inverter a pobreza extrema prevalecente na Guiné-Bissau, o candidato aponta o investimento estrangeiro em diferentes sectores para estimular a economia nacional, mas defende a necessidade de estabelecer, a paz com vista a assegurar esses investimentos.
O economista e ex-funcionário sénior do Banco Mundial que se converteu em política activa  destacou o investimento na mulher como uma opção exequível para combater a pobreza nas comunidades locais.
Paulo Gomes defende a descentralização do estado para isso, apela a realização urgente de eleições autárquicas no país, com vista a impulsionar o desenvolvimento das regiões.
“Se for eleito Presidente da República estabelecerei uma excelente relação institucional, em particular com os militares no sentido de garantir o normal funcionamento do Estado”, indicou Paulo Gomes.
O candidato independente, Paulo Gomes, termina a entrevista com garantias de que se for eleito Presidente da República no próximo dia 13 de Abril promete transformar a Guiné-Bissau, num dos países mais próspero da África Ocidental.

Bissau, 26.03.2014

(Gabinete de Comunicação de Candidato Dr. Paulo Gomes)



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