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quarta-feira, 26 de março de 2014

Viaturas do Estado usadas na campanha eleitoral serão apreendidas

O porta-voz do Comando Conjunto de Asseguramento do Processo Eleitoral em curso na Guiné-Bissau, Samuel Fernandes, lançou um aviso esta quarta-feira, 26 de Março, aos membros do Governo de transição que utilizam indevidamente viaturas do Estado para fins políticos.



De acordo com Samuel Fernandes, os veículos do Governo que forem encontrados na campanha eleitoral serão apreendidas e conduzidas à sede do Governo, ficando ali estacionados até ao final da presente campanha.

«Apelamos aos diferentes directores de campanha para se absterem do uso de viaturas do Estado nas campanhas eleitorais porque, depois de 48 horas de tolerância todas as viaturas do Estado encontradas envolvidas na campanha serão detidas e conduzidas para o Palácio do Governo, onde ficarão estacionadas até ao fim da campanha», disse Samuel Fernandes à PNN Fernandes.

O oficial da Guarda Nacional e do referido Comando Conjunto apelou aos seus agentes no sentido de trabalharem com imparcialidade, disciplina e obediência das normas de segurança relativas ao asseguramento destas eleições.

«Queremos, sem excepção, que todos se sintam seguros e livres para manifestarem os seus direitos cívicos, sem intimidação ou pressão de qualquer que seja a força ou agentes de segurança», referiu.

A observância da Lei Eleitoral no que diz respeito ao período de propaganda, das 7 horas às 20 horas, foi uma das preocupações levantadas pelo Comando Conjunto, apelando às directorias das candidaturas pelo respeito escrupuloso da lei neste sentido, justificando as queixas recebidas no que tange à violação da privacidade de outrem.

Samuel Fernandes queixou-se da falta de programas de actividades por parte das directorias das candidaturas, o que dificulta o grupo em termos de colocação de agentes de segurança no terreno.

«Seleccionamos agentes de segurança para garantir a segurança física de todos os candidatos às eleições Presidenciais e para assegurar as sedes da Comissão Nacional de Eleições e da Comissão Regional de Eleições», informou.

O Comando Conjunto de Asseguramento do Processo Eleitoral guineense é composto por 4.223 elementos, entre Polícias de Ordem Pública, Militares da Guarda Nacional, Serviço Nacional de Protecção Civil, Polícia Judiciaria, Interpol, Unidade de Combate aos Crimes Transnacionais e elementos da Força da ECOMIB.

Destes elementos, o comando tem uma força de reserva constituída por 700 militares, distribuídos em 200 elementos para as duas províncias da Guiné-Bissau, Norte e Leste, incluindo o Sector Autónimo de Bissau, tendo a região sul do país apenas 100 elementos por se tratar de zonas de menor polémica em período eleitoral na Guiné-Bissau.


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