COM O TEMPO UMA IMPRENSA CÍNICA, MERCENÁRIA, DEMAGÓGICA E CORRUPTA, FORMARÁ UM PÚBLICO TÃO VIL COMO ELA MESMO

Joseph Pulitzer

sexta-feira, 27 de junho de 2014

“Manifesto 2014 – 800 anos da Língua Portuguesa”

 Dois presidentes, dois primeiros-ministros e vários responsáveis políticos, músicos, escritores, professores e jornalistas contam-se entre os signatários do "Manifesto 2014 - 800 anos de Língua Portuguesa", que é oficialmente apresentado na sexta-feira.


O “Manifesto 2014 – 800 anos da Língua Portuguesa” é uma iniciativa que visa celebrar os oito séculos do português, tendo como base o testamento de D. Afonso II (1214), o mais antigo documento régio e oficial escrito em língua portuguesa.
A apresentação oficial do "Manifesto 2014" e da respetiva lista definitiva de subscritores vai decorrer no Padrão dos Descobrimentos, em Belém.
A cerimónia começa com a apresentação de 16 poemas dos oitos países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Ao início da tarde, 800 crianças lançam 800 balões para assinalar os 800 anos da língua portuguesa.

O "Manifesto 2014" traduz a "consciencialização de que a língua portuguesa é para o futuro, uma poderosa ferramenta no contexto da globalização", disse à Lusa o deputado do CDS-PP José Ribeiro e Castro, um dos promotores da iniciativa do Movimento 2014.
Entre os subscritores do "Manifesto" destacam-se os presidentes de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, de Timor-Leste, Taur Matan Ruak, os primeiros-ministros da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, de Timor-Leste, Xanana Gusmão, o presidente do parlamento timorense, Vicente Guterres, e o vice-presidente da Assembleia da República portuguesa, António Filipe.

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, José Luís Guterres, classificou de "excelente iniciativa" o manifesto para assinalar os 800 anos de língua portuguesa, já assinado pelos líderes dos órgãos de soberania do país.
"Nós, em Timor-Leste, vamos fazer os possíveis para que dentro de alguns anos seja uma língua falada em todo o território e que as novas gerações possam também comunicar em português".

O chefe da diplomacia timorense considerou que o manifesto é uma forma de "honrar a língua portuguesa que hoje é falada em todos os continentes do mundo.
A iniciativa foi apresentada por um investigador brasileiro, Roberto Moreno, à comissão de Educação, Ciência e Cultura, num processo parlamentar que é público, de acordo com o deputado Ribeiro e Castro.

 


Sem comentários:

Enviar um comentário