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Joseph Pulitzer

sábado, 23 de agosto de 2014

Ébola: Parece cena de ficção, mas não é


Parece cena de ficção, mas não é. Na Libéria, soldados atiram contra uma população que está isolada numa favela em Monróvia, capital do país. A área é uma das atingidas pelo vírus ebola.



O ataque dos soldados é para impedir que moradores saiam da área em que estão confinados.

A Libéria está localizada na África Ocidental. Sem acesso aos medicamentos, africanos morrem. O controle do vírus e a sobrevivência destas pessoas depende do interesse da indústria farmacêutica em distribuir medicamentos que foram testados com sucesso. 

Um médico norte-americano infectado foi submetido a tratamento experimental com sucesso e recebeu alta nesta quarta-feira. A droga é desenvolvida por uma grande empresa de biotecnologia, a Mapp Biopharmaceutical, que trabalha com o exército norte-americano. Por que, então, o mesmo tratamento não é oferecido aos africanos?

A resposta é tão simples quanto desumana: não interessa à indústria farmacêutica disponibilizar um medicamento para países pobres, que não terão recursos para pagar uma fortuna e em nada contribuirão com o lucro dessas empresas. 

A epidemia se alastra em países miseráveis, saqueados pelos países ricos. Enquanto isso, os doentes e a população ficam confinados e segregados nos chamados cordões sanitários, tendo a morte como destino certo.


(foto: Daily Mail)

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