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Joseph Pulitzer

domingo, 24 de agosto de 2014

Madeiras: quem manda em quem e no quê ?

O Governo da Guiné-Bissau continua com muitas dificuldades em pôr fim ao abate de árvores por parte de algumas empresas que, nos últimos anos, têm operado no país.


Este facto foi revelado na passada quarta-feira, 20, na cidade de Bassorá, norte da Guiné-Bissau, onde empresas exploradoras de madeira continuam a funcionar com normalidade, apesar da proibição por parte do Executivo.
Em declarações à imprensa local, Pedro Wagna, da Brigada de Protecção da Natureza e Ambiente da Guarda Nacional, disse que foi confrontado por um representante de uma dessas empresas, neste caso pertencente a um cidadão de nacionalidade gambiana, o qual lhe comunicou que o Governo tinha dado autorização para continuar os trabalhos.

“Eles vieram aqui e informaram-me que têm instruções para poder levar madeiras, posto isso, informei o meu chefe sobre o ocorrido e o mesmo, naturalmente, disse que estas empresas não podem efectuar carregamentos”, declarou Pedro Wagna.

Sobre este assunto, o porta-voz do ministério da Administração Interna, Samuel Fernandes, indicou que as empresas incorreram numa violação das instruções do Executivo.
“Estamos perante uma violação de instrução do Governo, em que este proíbe todas as actividades ligadas à exploração de madeira, portanto, é surpreendente e estranho que estas situações estejam a acontecer”, lamentou o responsável.
Neste sentido, Samuel Fernandes referiu que os camiões e atrelados encontrados em Bassorá serão conduzidos para Bissau, onde os infractores serão responsabilizados.

Por fim, o porta-voz destacou que o sucedido em Bassorá foi resultado da falta de responsabilidade da Guarda Nacional em serviço, tendo apelado, contudo, ao Governo, no sentido de apoiar com mais meios os trabalhos de fiscalização.
No passado dia 21 de Julho, o ministro da Administração Interna, Botche Candé, ordenou que todos os camiões de transporte de madeira deveriam proceder à descarga, no sentido de suspender qualquer prática ligada à extracção de madeira, orientações que têm sido pouco cumpridas.
 
(fonte: novas da guiné-bissau)



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