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domingo, 28 de setembro de 2014

CPLP vai realizar Conselho de Ministros extraordinário na GBissau - Xanana Gusmão

Em declarações à agência Lusa, o primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, explicou que essa foi uma das conclusões da reunião da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) na sexta-feira, à margem da Assembleia-geral da ONU, em Nova Iorque.


Agora, "cada um [dos países], na sua região, deverá fazer lóbi e levar os patrocinadores que puder. A ideia é que todos os países, na sua área de acção, tragam pessoas para a mesa-redonda" internacional sobre o futuro do país, a realizar no início de 2015, explicou o primeiro-ministro de Timor-Leste, país que preside à CPLP.

Os países da CPLP aceitaram o pedido do primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, para realizar um Conselho de Ministros daquela estrutura em Bissau, a 29 de outubro. Esta reunião servirá de preparação para uma mesa-redonda, em janeiro ou fevereiro do próximo ano.

"O primeiro-ministro deu-nos um ponto da situação, aclarou-nos sobre questões de muita urgência, como os salários, o combustível, a segurança militar, e quando sugeriu este conselho de ministros todos concordámos com a sua necessidade", disse o governante timorense.

Na entrevista à Lusa, Xanana Gusmão felicitou o povo guineense pelo modo como realizou eleições e defendeu que é agora momento da comunidade internacional dar o apoio necessário ao país.

"Dentro da CPLP, percebemos que estão em fase de transição e merecem particular atenção. Mas sou do princípio que a comunidade internacional deve estar mais envolvida", disse o primeiro-ministro.

O governante defende o prolongamento da missão da ONU no país, que termina no final do ano, mas com alterações de funções, sem especificar.

Já na sexta-feira, durante o discurso proferido na Assembleia-geral, Xanana Gusmão tinha apelado ao apoio da comunidade internacional ao país.

"A Guiné-Bissau necessita da reabilitação da sua administração pública e das instituições do Estado, da reforma do sector de defesa e segurança pela modernização das suas forças e de um impulso financeiro para relançar a sua economia", disse então o primeiro-ministro.




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