COM O TEMPO UMA IMPRENSA CÍNICA, MERCENÁRIA, DEMAGÓGICA E CORRUPTA, FORMARÁ UM PÚBLICO TÃO VIL COMO ELA MESMO

Joseph Pulitzer

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

JOMAV: G-Bissau precisa de apoio para responder a "grandes problemas"


O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, declarou hoje em Lisboa que o seu país precisa da comunidade internacional para responder a "grandes problemas" que enfrenta atualmente, no final de uma audiência com o chefe de Estado, Cavaco Silva.

 
"Sem sombra de dúvida estamos a precisar da comunidade internacional para poder fazer face a grandes problemas que temos neste momento", disse José Mário Vaz, quando questionado sobre o balanço da reunião extraordinária de ministros dos Negócios Estrangeiros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorreu esta quarta-feira em Bissau.

O Presidente guineense, que não participou no encontro de governantes da organização lusófona, acrescentou apenas ter-se tratado de uma "reunião muito importante" para a Guiné-Bissau.

José Mário Vaz, que se encontra em Lisboa numa visita privada, referiu que a sua audiência de hoje com o Presidente português - que demorou cerca de uma hora - se deve à "grande amizade" que disse ter para com Aníbal Cavaco Silva.

"Não podia passar por Portugal sem vir cumprimentar o meu homólogo e [expressar] o respeito que tenho por ele", mencionou aos jornalistas.

No final da reunião da comunidade lusófona, os governos de cada país ficaram de analisar individualmente o pedido de apoio orçamental feito pelo primeiro-ministro da Guiné-Bissau e dar respostas brevemente, tendo decidido criar um "programa especial" para coordenar todos os apoios.

O chefe do governo guineense, Domingos Simões Pereira, pediu apoio orçamental e assistência técnica aos restantes membros da CPLP.

Os chefes da diplomacia da CPLP disseram ter constatado "o estado precário" da Guiné-Bissau nos domínios da educação, justiça e saúde, agravado com a ameaça do vírus do Ébola.

Por outro lado, a organização encorajou as autoridades guineenses no sentido de admitirem que a força militar oeste africana estacionada no país seja reconfigurada para que tenha um mandato das Nações Unidas.
 
 
 

Sem comentários:

Enviar um comentário