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Joseph Pulitzer

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Última edição do monitor Quarterly África Ocidental

"O crescimento da África Ocidental continua a ser forte, mas é provável que a desacelerar, principalmente devido à queda dos preços do petróleo e minerais", diz Emanuele Santi, o BAD economista regional para a África Ocidental.


O relatório também destaca como a crise Ebola continua a afectar a região, ao mesmo tempo achando que o efeito económico de Ebola fora dos três países mais afectados (Guiné, Serra Leoa, Libéria) são até agora limitado.

O relatório analisa a evolução recente em Benin, Burkina Faso, Costa do Marfim, Gana, Guiné Bissau, Libéria, Mali, Nigéria, Senegal e Togo. Esses países apresentam uma perspectiva de crescimento muito positiva, mesmo diante de preocupações com questões como o aumento da dívida, de segurança e de risco político, e dependência de comodidades.

O relatório destaca o papel da agricultura, que emprega 60% da população activa e gera um terço do PIB da região, e mais particularmente do agro-negócio, cujo potencial ainda é inexplorado.

O relatório aponta que apenas um terço das terras cultiváveis na região é cultivada, e que os rendimentos ainda estão entre os mais baixos do mundo. "O potencial de crescimento é enorme", diz Santi, "através do aumento do uso da terra, e através de uma maior produtividade, resultante do aumento da transformação e processamento de produtos agrícolas primários".

Há potencial para um crescimento mais elevado, devido a uma procura crescente de produtos alimentícios, a melhoria do acesso aos mercados internacionais, e que o advento de novas tecnologias. O relatório destaca a importância vital de políticas públicas para apoiar o agro-negócio, e mostra como os esforços dos países para colocar liderado pelo sector privado transformação agrícola no cerne da sua estratégia de desenvolvimento estão valendo a pena. Ele cita o exemplo de Agricultura Agenda de Transformação da Nigéria, que atraiu mais de 5 bilhões de dólares de investimentos privados nos últimos 3 anos, e cortou a conta do país de importação de alimentos de cerca de 7 bilhões de dólares em 2009 para 4,3 bilhões de dólares em 2013.

O relatório oferece uma série de recomendações para os decisores políticos para desencadear o potencial do sector de agro-negócio. Estes incluem a promoção da inovação e ampliar o acesso ao financiamento, o desenvolvimento de estratégias que enfatizam o papel dos pequenos produtores agrícolas e pequenos empresários, estabelecendo programas de captura de valor da agricultura e vínculos de negócios, e melhorar o acesso à informação sobre a produção agro-industrial.
 
 
 

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