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Joseph Pulitzer

sábado, 31 de janeiro de 2015

ONU: O MAIOR APELO DA HISTÓRIA

A Organização das Nações Unidas lançou, nesta quinta-feira (29), o maior apelo humanitário da história.


Seu objectivo é financiar as respostas de ajuda para ameaças globais que vem “perseguindo crianças de formas nunca antes vistas”, colocando-as frente a situações de risco de violência, fome, doenças e abusos. A Acção Humanitária para as Crianças, orçada em 3,1 bilhões de dólares, pretende ajudar 62 milhões de crianças em risco em 71 países ao redor do mundo, vítimas de conflitos cada vez mais destrutivos, desastres naturais ou outras ameaças, como a epidemia do ebola.

“Seja nas manchetes ou fora dos olhos do mundo, emergências causadas por fracturas sociais, alterações climáticas e doenças estão atingindo as crianças de uma maneira que eu nunca vi antes”, declarou a directora de emergência do Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF), Afshan Khan.

Dentre os destinos do recurso, 903 milhões de dólares serão destinados para a ação humanitária na Síria, protegendo as crianças em risco e salvando vidas por meio de imunizações, água potável, saneamento e educação.

Conflitos na Ucrânia e na Nigéria, que causaram crises humanitários e deslocamentos, receberão quase 60 milhões de dólares para o financiamento da ajuda. Missões de resposta às “crises subfinanciadas e esquecidas”, como Afeganistão, o território ocupado da Palestina e Níger também são alvos dos recursos da acção deste ano.

O UNICEF também pretende acelerar o trabalho nas comunidades afectadas pelo vírus ebola, e fez um apelo de 500 milhões de dólares para financiar o projecto. O dinheiro será usado para ampliar os esforços para isolar e tratar todos os casos, prevenir novos surtos e comportamentos saudáveis para evitar a propagação da doença. A meta para 2015 é chegar a zero casos do ebola e apoiar a revitalização dos serviços sociais básicos.

Os 71 países alvos da ajuda humanitária do UNICEF são escolhidos por causa da escala de suas crises e pelo seu impacto sobre as crianças. Segundo Khan, “este apelo irá atingir as crianças mais vulneráveis, onde quer que estejam”.




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