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Joseph Pulitzer

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Nova área de "negócios"


Catio Baldé concedeu uma entrevista ao jornal Record, onde denuncia esquemas montados por escritórios de advocacia em Portugal para cobrar direitos de formação na FIFA. O empresário de Bruma refuta a ideia de estar associado a ilegalidades e abandono de jogadores e 'dispara' contra o advogado João Manteigas, especialista em direito desportivo e Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol.



"Há escritórios de advogados a forjar documentos em África" 
 
"Alguns escritórios de advogados hoje em Portugal não têm outra missão - estão atentos à transferência de um jogador e, quando é africano, procuram documentos para ´sacar` dinheiro na FIFA. [João Manteigas] quis patrocinar os processos do Bruma, do Agostinho Cá, do Edgar Ié, do Amido Baldé e todos os outros. Pediu aos amigos dele que forjasse documentos na Guiné [Bissau]. Quando ele fala nos 'Catio Baldés' desta vida, deve ter uma grande dor de cotovelo porque quis entrar no negócio do Bruma, pediu-me para convida-lo como advogado e eu nunca o fiz. Para a próxima denuncio os falsos moralistas ... [que] ... ganharam milhares de euros com conselhos de porcaria e, no fim, não aconteceu nada. Encheram o bolso", acusa Catio Baldé.

O empresário "atacou" ainda Joaquim Evangelista que falou em tráfico humano no futebol. Baldé diz não ser crime trazer um jovem de África para tentar a sua sorte no futebol europeu. E deu o exemplo de Bruma.

"Será que o [Joaquim] Evangelista sabe que o Cristiano Ronaldo foi trazido para Lisboa com 11 anos? Ele que vá as academias. A diferença é que são portugueses e estão em Portugal. Porque é que um jovem africano não pode ser tratado da mesma forma? É crime trazer para Portugal um miúdo como o Bruma, que não sabia ler nem escrever? Hoje é jogador de futebol e acaba de construir uma casa de 150 mil euros para a mãe e uma família numerosa", atirou Baldé, que deixou ainda mais recados a Joaquim Evangelista.

"Quando [Joaquim Evangelista] ele fala em abandono, que não esqueça Saná Camará, ex-jogador do Benfica e da selecção de sub-20 de Portugal, que jogou o Mundial da Colômbia. Há quatro anos assinou por cinco épocas com o Valladolid. Teve dificuldades de adaptação e quis rescindir. O Sindicato [dos Jogadores Profissionais de Futebol] aconselhou-o a rescindir. Perdeu, foi condenado pela FIFA, está com um processo de dois milhões de euros. O Evangelista, o homem contra o tráfico e abandono de jogadores, abandonou o miúdo. Foi o responsável número 1", acusou Catio Baldé, na entrevista que pode ser lida na edição desta sexta-feira do jornal Record.
 
 
 

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