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Joseph Pulitzer

sexta-feira, 27 de março de 2015

PR Compromissos assumidos com doadores devem ser respeitados

"Eu posso afirmar que foi, de facto, um grande sucesso a mesa redonda de Bruxelas. É uma grande responsabilidade para nós dirigentes hoje na Guiné-Bissau", disse José Mário Vaz, que falava à saída de um encontro com o seu homólogo português, Aníbal Cavaco Silva, no Palácio de Belém, em Lisboa.


"O que nós pedimos à comunidade internacional, a comunidade internacional foi além do limite. Significa uma grande responsabilidade para o nosso país", disse.

"Julgamos que a comunidade internacional fez aquilo que deveria ter feito e, agora, compete a nós cumprirmos com a nossa parte, respeitarmos todos os compromissos que foram assumidos durante a mesa redonda de Bruxelas", acrescentou José Mário Vaz.

De acordo com o chefe de Estado guineense, a comunidade internacional está a dar, "sem sombra de dúvida", um voto de confiança à Guiné-Bissau.

"Vi algo que nunca vi na minha vida (na conferência em Bruxelas). Estavam tantos países, tantos países, que eu fiquei contente e ao mesmo tempo também fiquei triste, porque agora esta responsabilidade passou para a Guiné-Bissau. Estou muito feliz com este facto", sublinhou.

Sobre a aplicação das verbas que serão recebidas da comunidade internacional, o Presidente disse que não pode avançar com maiores informações.

"Eu ainda não tive um encontro com o senhor primeiro-ministro. Como sabem, já fui ministro das Finanças e, há regras, e estas regras terão de ser respeitadas. Não poderei avançar nada, é um assunto que vai merecer, talvez na próxima semana, uma reunião com o senhor primeiro-ministro para discuti-lo, e também com os parceiros", declarou José Mário Vaz.

A conferência internacional sobre a Guiné-Bissau foi organizada em conjunto pelo Governo da Guiné-Bissau, pela UE e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), e decorreu no dia seguinte à suspensão das restrições à cooperação aplicadas pela UE em 2011, na sequência do golpe militar de 2010.

O encontro reuniu a comunidade internacional e a Guiné-Bissau no intuito de apoiar a estratégia própria do Governo em matéria de desenvolvimento para os próximos dez anos e visou também incentivar os doadores internacionais a assumir um compromisso quanto a uma assistência financeira, bem como a coordenar este apoio.

Sobre o encontro com Cavaco Silva, o chefe de Estado guineense disse que foi uma "visita normal" e que já conhece o Presidente português há muito tempo.

"Todas as vezes que passo por cá procuro, mais que não seja para o cumprimentar e trocar algumas relações sobre o que se passa hoje no nosso mundo, na nossa sub-região, no mundo em geral. Foi, fundamentalmente, passar em revista o que se passa hoje no mundo", referiu.
 
 
 
 

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