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Joseph Pulitzer

sábado, 27 de junho de 2015

União de Exportadores da CPLP apoia certificação da castanha de caju guineense

O presidente da União de Exportadores da CPLP, Mário Costa, disse hoje que esta organização está a ajudar a construir projectos estratégicos nestes países, dando como exemplo a Guiné-Bissau onde vai ser promovida a certificação da castanha de caju.


Mário Costa explicou, no último dia do Fórum da União de Exportadores da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), que apesar de este produto ser muito exportado contribui "com pouco emprego e pouca riqueza para o país porque não tem certificado de qualidade".

Segundo o mesmo responsável, "poucas empresas consomem o produto diretamente da Guiné-Bissau", já que sem certificação de qualidade "é muito difícil ser aceite nos mercados internacionais".

A castanha de caju produzida pela Guiné-Bissau é importada sobretudo por empresas indianas, que compram o produto a baixo preço, certificam-no e distribuem-no posteriormente, acrescentando-lhe valor.

A União de Exportadores ofereceu ao Governo da Guiné-Bissau um laboratório de certificação, que "vai ajudar a organizar um setor de atividade bastante importante" para este país africano, salientou Mário Costa, adiantando que contactou com importadores e distribuidores de castanha de caju que asseguraram a compra da totalidade do produto produzido na Guiné- Bissau.

Mário Costa revelou que também São Tomé e Príncipe vai poder contar com um laboratório de certificação de produtos, bem como uma incubadora de empresas para formar jovens agricultores são-tomenses.

A agricultura, adiantou, foi identificada como um dos setores estratégicos para este país, a par do turismo e das pescas.

"O governo [de São Tomé e Príncipe] já tomou consciência de que tem de diversificar a economia para não acontecer aquilo que está a acontecer em Angola", sublinhou Mário Costa, alertando para a dependência do petróleo e do gás.
 
 
 
 

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