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Joseph Pulitzer

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Consumidores pedem regulamentaçäo e controlo de preços

Secretário-geral da Associação dos Consumidores de Bens e Serviços (ACOBES) pediu hoje um “forte empenho e sensibilidade do Estado guineense” no que concerne a regulamentação dos preços e controlo de qualidade dos produtos nos mercados do país.


Em entrevista à ANG, Bambo Sanha disse que a ACOBES já havia alertado, por diversas vezes, sobre o perigo da escassez dos produtos e aumento dos seus preços desde o inicio da crise politica desencadeada pela demissão do governo pelo Presidente da Republica.

Aquele responsável pediu igualmente ao novo Governo para que fixe o preço dos produtos no mercado e que se empenhe no seu controlo desde a origem de importação, passando pelos preços de transportes e os lucros a obter pelos comerciantes, em defesa dos consumidores.

Sustentou que se o Governo fixar e controlar os preços, será mais fácil aplicar as medidas de sanções contra comerciantes que desrespeitam o preço fixado.

"O principal objectivo dos comerciantes é de ganhar lucros. Mais na verdade os lucros também têm limites. Quando os lucros ultrapassam as limitações podem ser consideradas de roubo aos consumidores", refere Bambu Sanha.

Exemplificou que no sector dos combustíveis os preços são fixados em função do mercado da origem do produto o que estanca a sua subida e estabilidade dos preços de transportes.

"ACOBES solicitará o pedido de regulamentação dos preços nos mercados sempre que possível com a finalidade de dar mais oportunidades aos consumidores", prometeu Bambu Sanha.

Os preços dos produtos de primeira necessidade, tais como a Batata, cebola, peixe e carne aumentaram nos últimos tempos no país por razoes desconhecidas tendo os comerciantes alegado que esses aumentos se devem ao aumento das taxas aduaneiras.

Numa recente entrevista ao jornal estatal No Pintcha, o Director-geral das Alfândegas negou que tenha havido aumento das taxas aduaneiras. Francisco Rosa Ca disse que o que acontece actualmente no mercado “chama-se especulação de preços”.

Alguns comerciantes, em declarações à vários órgãos, afirmam que os aumentos se devem a intervenção no sector da agência de reconfirmarão na origem do valor das facturas de mercadorias, denominada Bissau/Link. As mesmas fontes sustentam que agora o valor das facturas para efeitos de desalfandegamento aumentaram e consequentemente o consumidor final é obrigado a comprar mais caro os produtos.
 
(in: ANG)
 
 
 

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