COM O TEMPO UMA IMPRENSA CÍNICA, MERCENÁRIA, DEMAGÓGICA E CORRUPTA, FORMARÁ UM PÚBLICO TÃO VIL COMO ELA MESMO

Joseph Pulitzer

sábado, 10 de outubro de 2015

Obasanjo não sai da G-Bissau enquanto não for formado Governo

O Emissário da Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Olusegun Obajanjo, disse esta sexta-feira que não sai da Guiné-Bissau enquanto um Governo constitucional não for formado.


“Não vou sair daqui sem um Governo como da última vez que estive cá quando não havia um chefe do Governo mas com muitas dificuldades foi nomeado, assim espero que desta vez também tentar superar as dificuldades entre as duas partes”, disse o antigo Chefe de Estado da Nigéria.

Em declarações à imprensa, depois da audiência que manteve com o Presidente da República José Mário Vaz, Olusegun Obasanjo reconheceu algumas dificuldades mas espera que sejam ultrapassadas.

Foi neste sentido que Obasanjo disse ao Presidente da Republica estar preocupado com a situação de crise política criada com a demissão do Governo de Domingos Simões Pereira há quase dois meses.

Depois da reunião o Emissário da CEDEAO deslocou-se à sede do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), onde manteve um encontro com a direcção do partido chefiada pelo presidente do partido Domingos Simões Pereira, com quem posteriormente reuniu sozinho. Na mesma ronda Obasanjo reuniu também com Primeiro-ministro Carlos Correia, e ao fim da tarde esteve com uma delegação do PAIGC chefiada pelo Secretário Nacional do partido, Aly Hijazi.

À saída desta reunião, que durou mais de uma hora, Olusegun Obajanjo estabelecera um diálogo sério com os dirigentes do partido. “Tive um diálogo sério com os dirigentes e a direcção do PAIGC, agora vou para outra reunião com o Partido da Renovação Social (PRS), o que quer dizer que vou trabalhar durante toda esta noite até que hajam sinais que indicam o fim da crise”, disse Obajanjo.

O antigo chefe de estado da Nigéria deslocou-se ao país pela segunda vez em menos de um mês para tentar resolver o diferendo entre o Presidente da República José Mário Vaz e o Primeiro-ministro Carlos Correia sobre a formação de um novo Governo.
 
 
 
 

Sem comentários:

Enviar um comentário